Exposição no Muban reúne trabalhos de artistas do IFG e da UEG
"Do chão que habita" será aberta amanhã, dia 11, às 17h no Museu das Bandeiras
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Entre memória, paisagem e conflito, a exposição Do chão que habita reúne artistas de diferentes gerações para refletir sobre o território do Cerrado a partir de variadas linguagens artísticas. Fruto de uma articulação entre o Instituto Federal de Goiás (IFG) câmpus Cidade de Goiás e a Universidade Estadual de Goiás (UEG), a mostra apresenta obras de estudantes-artistas em início de trajetória e de professores-pesquisadores que compartilham o interesse por narrar o Cerrado através de suas camadas humanas, geológicas, sociais e imaginárias. A exposição integra a programação paralela do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA) e propõe-se como um espaço de escuta e criação crítica sobre o nosso tempo e território. A abertura para visitação será amanhã, dia 11, às 17h no Museu das Bandeiras que fica localizado na Praça do Chafariz.
Organizada pelos artistas e docentes Matheus Pires (IFG) e Rafael de Almeida (UEG), “Do chão que habita” propõe a ativação de uma cartografia sensível do território goiano, em que o chão não é apenas superfície, mas também memória, corpo e disputa simbólica. “A exposição é um espaço de escuta e fricção entre práticas artísticas que atravessam o Cerrado. Há uma vontade de desenterrar camadas de histórias silenciadas, subjetividades invisibilizadas e formas de vida que resistem no solo e na memória coletiva”, afirma Matheus Pires.
Encontro entre arte, pesquisa e formação Além de compor a programação paralela do FICA 2025, a mostra integra o calendário pedagógico dos cursos envolvidos, com ações desenvolvidas por estudantes do curso de Artes Visuais do IFG. A proposta se desdobra também em oficinas, conversas e encontros realizados ao longo do semestre, fortalecendo o elo entre ensino, pesquisa e extensão, por meio do Entre-imagens – Laboratório Experimental de Cinema e Arte da UEG.
Para Rafael de Almeida, “A ideia de chão nos interessa não como metáfora estática, mas como uma superfície viva, que vibra, que reage, que se transforma com o tempo. Trabalhar com imagens e sons enraizados no Cerrado é também uma forma de fabular o território, de criar outras possibilidades de pertencimento e futuro.” Assim, soma-se ao elenco da exposição docentes que têm desenvolvido práticas artísticas que pensam seu território em outras instituições do Estado, como a Universidade Federal de Goiás e o Instituto Federal de Goiás (IFG) - câmpus Goiânia-Oeste.
Artistas participantes
Ádria Borges, Alice Fátima Martins, Ana Paula Castro, Anna Cláudia Alves, Camilla Dumas, Débora Marques, Elinaldo Meira, Fernando Roberto Noleto, Geórgia Cynara, Gustavo Marques, Hítallo Torquato, Ismael Lombardi, Kely Carvalho, Luca Manso Fraietta, Marcus Vinicius Diniz, Mariana Moura, Mariana Soares, Matheus Pires, Murilo Ribeiro, Naira Rosana, Rafael de Almeida, Ralyanara Freire, Rayane Cesário, Tserenhobabate e Vitü Lima
Serviço
Inauguração da exposição “Do chão que habita”
Local: Museu das Bandeiras (MUBAN)
Data: 11 de junho de 2025 (quarta-feira)
Horário: 17h
Endereço: Praça Brasil Ramos Caiado, Centro – Cidade de Goiás – GO
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