Jogos do IFG encerram-se com finais de modalidades coletivas
Nesta sexta-feira foram realizados jogos de vôlei, basquete, futsal e handebol
Equipes de atletas dos câmpus do Instituto Federal de Goiás (IFG) participantes da 11ª edição dos jogos esportivos da Instituição (JIF Goiás) despediram-se da cidade de Senador Canedo no final da manhã desta sexta-feira, 12. Depois de quatro dias de empolgação e de esforços individuais e coletivos, os jogos chegaram ao fim e os campeões foram consagrados.
Os atletas deixam a disputa já com saudade e com expectativa para as competições futuras. Os campeões de cada modalidade vão representar o IFG nos jogos regionais (JIF Centro-Oeste) que será disputado em Brasília e que define as equipes para os jogos nacionais. Foram disputadas as modalidades de vôlei, vôlei de areia, futsal, basquete, tênis de mesa, handebol, atletismo e xadrez.
Desafios
Essa edição dos jogos do IFG teve o diferencial de ser realizada em uma única etapa, com todas as modalidades sendo disputadas no mesmo período. Desde 2016, os jogos vinham sendo realizados em duas etapas distintas. Segundo o coordenador da comissão organizadora do JIF Goiás, professor Ewerton Gassi, a unificação da competição acarretou algumas dificuldades, mas o importante é fazer a competição acontecer. “O importante é a gente nunca parar e trabalhar para viabilizar o sonho do estudante de participar de uma competição esportiva, de interagir, de estar junto com outros estudantes”, afirmou.
O pró-reitor de Extensão, Willian Batista dos Santos disse que essa edição foi bastante desafiadora. Segundo ele, a realização dos jogos em uma única etapa exigiu mais da organização, principalmente em termos de logística e da distribuição dos jogos, mas sem comprometer o evento. “O Câmpus e o município de Senador Canedo nos acolheram muito bem e isso foi importante para o sucesso dos jogos”, completou.
Inclusão
O atleta Pedro Henrique campeão no basquete e feliz também por simplesmente fazer parte do time
Para os atletas, o importante é participar da competição, conhecer os estudantes de outros câmpus e, quando possível, vencer. A estudante Adriana Antônio Fabino Castro , do Câmpus Cidade de Goiás, por exemplo, estava feliz com a medalha de prata no basquete. Ano passado a equipe dela foi a campeã. “Esse ano tava mais difícil”, resumiu.
Também atleta do basquete Pedro Henrique Alves da Silva, do Câmpus Goiânia, participou da vitória de seu time, que venceu a equipe do Câmpus Jataí, por apenas um ponto de diferença. Mas para ele o mais importante foi ter participado da competição. Pedro é autista e diz que ser incluído no time fez muita diferença em sua vida. “No esporte tenho oportunidade de trabalhar minha dificuldade de socialização”, diz.
O treinador do time de basquete do Câmpus Goiânia, professor Jeferson Jorcelino Máximo, coordena também projeto “Basquete sem limites”, que busca a inclusão de atletas autistas no esporte. Segundo ele, os resultados são surpreendentes e não somente do ponto de vista da socialização. “Pedro é um bom atleta”, orgulha-se.
A estudante Thaís Tomé estava feliz com a medalha de ouro no tênis de mesa e também com a movimentação dos atletas no Câmpus Senador Canedo, onde estuda. “É muito bom conhecer os estudantes de outros câmpus. Tem muita gente bem simpática”, afirmou. Participando dos jogos pelo segundo ano consecutivo, ela disputou, além do tênis de mesa, volêi e handebol. E não achou muita coisa. “É muito legal”, reforçou.
No último dia dos jogos, houve disputas finais nas modalidades de vôlei, basquete, handebol e futsal.
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Diretoria de Comunicação Social/ Reitoria.
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