Egressos de Engenharia Civil conversam com calouros sobre suas trajetórias acadêmica e profissional
O diálogo foi o ponto alto da Calourada da Engenharia Civil, na noite de 23 de abril, tendo contado também com declarações de professores do curso e de gestores do IFG Aparecida

Egressos do curso de Engenharia Civil do IFG - Câmpus Aparecida de Goiânia e uma formanda que já trabalha na área relataram suas experiências como estudantes e como profissionais aos calouros, com recomendações para um bom desempenho no curso e para iniciar bem a carreira. O momento de diálogo entre ingressantes e egressos foi realizado na noite de 23 de abril, no miniauditório B, e foi o ponto alto da calourada da Engenharia Civil 2025 no IFG Aparecida.
A competência dos profissionais formados no Instituto Federal de Goiás, a ótima aceitação pelas empresas do ramo da construção civil, recomendações para que aproveitem ao máximo o período de estudos e o apoio dos professores foram alguns dos pontos abordados pelos jovens profissionais aos novos alunos da Engenharia Civil do IFG Aparecida. Os profissionais que participaram do encontro estão percorrendo diferentes trajetórias, o que ampliou a visão dos calouros sobre as diversas possibilidades de trabalho que poderão ser abraçadas após a graduação.
Percurso gratificante
“Tenho muito orgulho de dizer que sou egressa do Instituto Federal. Não foi uma jornada fácil, mas foi uma jornada muito gratificante”, afirmou a engenheira Paula Batista. Quem também assegurou a confiança da sociedade no IFG foi o egresso Hebert Oliveira, que hoje tem uma empresa e atua na área de infraestrutura urbana. “É uma área muito boa pra quem tiver interesse”, comentou. Ele ressaltou que os profissionais formados no IFG são muito bem considerados: “Em nosso escritório hoje somos nove pessoas, sendo que oito dessas pessoas saíram do IF”.
Hebert recomendou aos calouros que se esforcem em estudar o que gostarem e o que não gostarem. Aluno da primeira turma de Engenharia Civil do IFG Aparecida, ele aproveitou para contar aos futuros profissionais como era o ambiente do câmpus, onde ainda não havia o Complexo Tecnológico de Engenharia Civil (CTEC) e as aulas da Engenharia eram realizadas no Bloco B. Ele falou também sobre como era a região de Aparecida onde foi instalado o câmpus do IFG, com quase nenhuma habitação nos arredores à época. Hebert disse ter se admirado com as mudanças e o desenvolvimento no bairro e no câmpus atualmente.
A egressa Mariana Dias trabalha na área de incorporação imobiliária -- “basicamente, é você desenvover um produto na planta pra possibilitar a comercialização”, explica. Mariana diz que o mercado é muito exigente e que, por essa razão, os estudantes devem aproveitar as oportunidades que tiverem de estagiar e aprender. Todos os profissionais frisaram aos calouros que apesar de o percurso da graduação ser muito difícil, o esforço é gratificante. O engenheiro Tchevort Dias, por exemplo, revelou que chegou a ter reprovação em uma disciplina - Cálculo II, mas que conseguiu se formar no tempo regular do curso, que é de cinco anos. “Vocês estão iniciando hoje, às vezes pensam que é muito tempo na graduação, mas serão cinco anos que vão passar rápido (...), quando vocês menos esperarem, vocês já estarão formando”, encorajou.
Os calouros tiveram também a oportunidade de assistir ao depoimento da egressa Lara Batista, que já é doutoranda em Engenharia Civil e tem o sonho de ser professora no IFG. Ela elogiou bastante os professores do curso e destacou a relevância que a Iniciação Científica teve para sua formação e para o caminho que está seguindo atualmente. “Quem sabe eu faça aquilo que os professores comentaram, de ser uma egressa que retorna à casa, fazendo esse papel incrível que os professores fazem”, afirmou. Lara e seus colegas de profissão desejaram uma trajetória de sucesso aos novos acadêmicos de Engenharia Civil.
Quem ainda está no curso também teve o que ensinar aos novos colegas a partir de sua -- ainda curta, mas muito significativa -- história de vida na faculdade e na profissão. Déborah Oliveira é formanda que deve colar grau em breve e contou aos calouros que, no início da graduação, abriu mão do trabalho que tinha como técnica em Edificações para ser estagiária em Engenharia Civil, o que lhe rendeu experiência muito positiva. “Eu vi um pouco de hidro, eu vi um pouco de fundação, eu vi um pouco de alvenaria, eu vi um pouco de tudo. Então mesmo que eu tenha dado um passo atrás, depois foi positivo, porque eu adquiri bagagem, experiência, eu gostei da área e depois eu acabei sendo efetivada nesse local que é onde eu trabalho hoje”, relatou. Déborah destacou que é importante o estudante enriquecer seus conhecimentos e habilidades no estágio, que é onde “pode errar” e de quem é exigido menos que ao profissional.
Vindos de cursos técnico e tecnológico
A futura engenheira Déborah Oliveira foi homenageada com flores pela colega de turma Giselly Bastos, com quem estuda desde o curso Técnico em Edificações. Além delas, os egressos Mariana e Tchevort também são ex-alunos do Técnico em Edificações do IFG no Câmpus Aparecida de Goiânia. A marca da verticalidade e da diversidade de cursos dos Institutos Federais também se mostrou presente no percurso de Lara e Paula, que são egressas do curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios.
Organização
A atividade foi organizada pela professora Lorrayne Correia Sousa (na foto: segunda da esquerda para a direita) e contou com as presenças do diretor-geral do Câmpus Aparecida de Goiânia, professor Eduardo de Carvalho Rezende; o chefe do Departamento de Áreas Acadêmicas, professor Marcos Flávio Mércio de Oliveira; o coordenador do curso de Bacharelado em Engenharia Civil, professor Murilo Meiron de Pádua Soares; outros professores curso (Arlam Carneiro Silva Junior, Douglas Xavier de Andrade, Jessica Azevedo Coelho, Moises Gregorio da Silva, Renato Costa Araujo, Tatiana Pires Fleury Bezerra e Wilson Marques Silva); e a representante da Coordenação de Apoio Pedagógico ao Discente, técnica administrativa Kamilla Assis Tavares.
A professora Lorrayne avalia que o encontro foi muito produtivo. Na oportunidade, ela falou aos calouros sobre a importância do momento da educação superior para que eles, além do aprendizado correspondente ao curso que escolheram, vivenciem de fato a profissão, para que tenham a possibilidade de saber do que gostam, em qual ou quais áreas têm aptidão e de terem êxito em suas respectivas carreiras profissionais. Lorrayne considera que os relatos dos egressos e da estudante formanda colaborou muito com o objetivo do encontro na calourada.
Imagens do encontro "Calourada da Engenharia Civil 2025"
Coordenação de Comunicação Social e Eventos / Câmpus Aparecida de Goiânia
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